Valorização Energética

BIOGÀS

 

O biogás é um gás incolor e insolúvel em água, mas que devido às impurezas que contém é muito corrosivo. A impureza mais caraterística desta mistura, é o Sulfureto de Hidrogénio (H2S) e que confere um odor agressivo característico ao biogás “a ovos podres”. 

 

O biogás em aterro, é gerado pela decomposição anaeróbia (sob ausência de oxigénio) da matéria orgânica por ação de bactérias. Este processo é contínuo, quer durante a deposição dos resíduos urbanos, mas  também após a selagem da célula, já que as camadas inferiores de lixo estarão sempre parcialmente protegidas do ambiente exterior, na primeira fase e depois sem qualquer contacto quando são cobertas com terras e tela estanque de PEAD.

 

Como se valoriza?

 

ERSUC vende energia para a Rede Elétrica Nacional. Essa energia é produzida na sua maioria pelas Centrais Integradas de Tratamento e Valorização de RSU, mas também nos três Aterros Sanitários já selados.

 

A matéria-prima para a produção de biogás é proveniente dos RSU. Na digestão biológica, pela fração orgânica que é entregue ao processo, depois de desviada, primeiro no Tratamento Mecânico e, posteriormente no Tratamento Biológico e nos antigos Aterros Sanitários da ERSUC, (Aveiro – Taboeira, Coimbra – Taveiro e Figueira da foz – Lavos) dos RSU depositados, mas que já não recebem matéria orgânica existente nos RSU desde 2012. 

 

É aqui nos aterros, onde a quantidade de biogás produzido decai, pela idade dos RSU, havendo para isso a necessidade de procurar novos pontos de captação ainda não explorados, pela realização de novos furos em novos locais.

 

Todas as melhorias do processo da produção de biogás, trazem vantagens económicas, financeiras e ambientais, quer pela produção e venda de energia, quer  pela redução das emissões de metano para a atmosfera, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade ambiental das zonas envolventes, uma vez que os componentes causadores de odores desagradáveis, particularmente os compostos de enxofre, são extraídos e destruídos durante a combustão, reduzindo a emissão dos gases com mais influência no “efeito de estufa”