Produtos

O processo de Tratamento e Valorização de Resíduos permite dar nova vida às matérias primas e obter produtos que voltam a entrar no ciclo de produção e de consumo, realidade que dá força e demonstra a viabilidade de uma Economia Circular, que na prática permite poupar matérias primas virgens e fomentar a utilização de matérias primas secundárias. 

Na ERSUC, os processos produtivos são concebidos e explorados para que os seus sub-produtos sejam aproveitados com o máximo de eficiência.

 

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Energia elétrica

ERSUC vende energia para a Rede Elétrica Nacional. Essa energia é produzida na sua maioria pelas Centrais Integradas de Tratamento e Valorização de RSU, mas também nos três Aterros Sanitários já selados. Se diferenciam da seguinte maneira:

 

- Para a produção do biogás, a matéria-prima é proveniente dos RSU.

 

- Para digestão biológica, a matéria-prima é fornecida pela fração orgânica que é entregue ao processo, depois de desviada, primeiro no Tratamento Mecânico e, posteriormente no Tratamento Biológico e nos antigos Aterros Sanitários da ERSUC, (Aveiro – Taboeira, Coimbra – Taveiro e Figueira da foz – Lavos) dos RSU depositados, mas que já não recebem matéria orgânica existente nos RSU desde 2012.

Materiais para reciclar

Os materiais para reciclar resultam da triagem que é feita aos resíduos depositados seletivamente nos Ecopontos

 

Depois de devidamente separados por tipologia, são retomados através de uma entidade gestora de resíduos de embalagem  e enviados para reciclagem, onde irão ser transformados em matérias-primas e utilizados na produção de novas embalagens e objetos.

Corretivos Orgânicos

Os Centros Integrados de Tratamento e Valorização de RSU produzem um composto orgânico, a partir da digestão anaeróbica e posterior compostagem da fracção orgânica contida nos RSU.

 

O composto produzido na Unidade de Aveiro tem a designação comercial de Biocresce e os produzidos na Unidade de Coimbra, a designação de Adubom e Fertisuc.

 

Os níveis de matéria orgânica que apresentam conferem a estes fertilizantes a classificação de corretivos agrícolas orgânicos.

 

Encontram-se higienizados e não contêm sementes ou propágulos de plantas infestantes, para além de estarem maturados, pelo que as aplicações destes fertilizantes podem realizar-se num prazo inferior a três semanas, antes da sementeira ou plantação.

 

CDR - Combustível derivado de resíduos

As centrais de TMB produzem um fluxo significativo de resíduos sem aproveitamento para a reciclagem mas com potencial de valorização energética. O potencial calorífico dos mesmos permite a sua utilização em determinados sectores industriais, substituindo com sucesso parte dos combustíveis fósseis aí utilizados.

 

Deste modo, as centrais de preparação de CDR constituem a chave que permite transformar resíduos com potencial calorífico em combustíveis afinados às necessidades processuais e energéticas da indústria, respeitando as especificações técnicas necessárias à sua incorporação nos processos produtivos.

 

Estas centrais promovem a trituração dos resíduos em fracções grossas e finas, consoante as necessidades do mercado, bem como permitem a separação de contaminantes metálicos e a separação das fracções pesadas e leves. Deste modo, podem produzir-se combustíveis de diversas granulometrias e de diferentes especificações técnicas, maximizando as possibilidades de incorporação em diferentes processos produtivos e, consequentemente, as quantidades valorizadas.

 

Através da sua valorização energética, reduz-se a utilização de combustíveis fósseis na indústria, com os correspondentes ganhos ambientais associados à utilização de combustíveis com forte componente biogénica.